James Blake pede que gravadoras financiem terapia de artistas / James Blake calls on record labels to fund artists' therapy

26/03/2024
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James Blake apelou às gravadoras para “financiarem a terapia” para os seus artistas.

O vencedor do Grammy, de 35 anos, já falou sobre suas próprias lutas com sua saúde mental e acredita que os rótulos que “lucram com nosso trauma” deveriam pagar a conta de sua cura.

Ele escreveu no X: “Você não deveria lucrar com nosso trauma sem ajudar com suas armadilhas”.

James acrescentou: “Agentes ao vivo e empresas gestoras também. Todos eles têm interesse em que o artista se torne mais bem-sucedido, o que significa desconectar-se dos sistemas de apoio/família/amigos ao ser jogado em um mundo estranho e desconectado de turnês e mídias parassociais.

“Não estou sugerindo que um rótulo forneça ao seu terapeuta sancionado para deixar claro apenas que eles devem financiar a terapia”.

O cantor de ‘Retrograde’ já se abriu sobre o período de sua carreira em que sua saúde mental piorou ao tentar manter uma personalidade “legal” no palco.

James sofreu de ansiedade social no passado e não era "muito bom para conversar na época" e pressionou-se para ser a "versão mais legal" de si mesmo "possível".

Falando com Zane Lowe na Apple Music em 2021, em comemoração ao Dia Mundial da Saúde Mental, James compartilhou: “E então, o abismo entre a pessoa que você apresenta como sua personalidade ao público e a pessoa que você realmente é quando o o microfone está desligado e você vai para casa e precisa lidar com seus próprios problemas, tornando-se cada vez mais grandioso.

“E é como para mim, a diferença entre meu musical, legal, fazer um monte de colaborações e produzir blá, blá, blá, e fazer dub, música eletrônica e boas críticas, e todas essas coisas, e eu estava entrando em uma espiral... e na verdade não sendo tão bom para conversar naquele momento, e não tendo realmente nada a dizer, e apenas tendo muita ansiedade social, mas depois subindo no palco e sendo a versão mais legal possível de mim mesmo.

"E você é recompensado financeiramente por isso em muitos casos. Acho que é pavloviano. Quanto mais você recebe a guloseima, mais você retorna a esse comportamento. Acho que a resposta para mim foi decidir que eu estava tudo bem em não receber a guloseima, e que eu decidiria parar de fingir que eu era, qualquer que fosse a parte de mim que estava dizendo, ok, eu preciso parecer assim para ser tão perfeito quanto as crianças da escola pensavam que eu era 't, ou eu vou ser mais legal do que... Tanto faz."

O cantor e compositor passou por um período fazendo “as piores coisas” para sua saúde mental, como beber muito álcool, comer demais e não fazer exercícios.

Enquanto isso, James fez recentemente uma parceria com a Vault, uma nova plataforma de artista para fãs, para oferecer aos fãs acesso direto à sua música por uma assinatura mensal de US$ 5.

Ele também criticou plataformas como o Spotify por receberem grandes quantias de dinheiro das receitas de streaming dos artistas.

Fonte: https://www.music-news.com/news/UK/172086/James-Bl...

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James Blake has called on record labels to "fund therapy" for their artists.

The 35-year-old Grammy winner has previously spoken about his own struggles with his mental health, and he believes labels that "profit from our trauma" should foot the bill for their healing.

He wrote on X: "You shouldn't get to profit from our trauma without helping with the pitfalls of it."

James added: "Live agents and managing companies too. All of them have a vested interest in the artist becoming more successful, which means disconnected from support systems/family/friends by being thrown into a strange, disconnected world of touring and parasocial media.

"I'm not suggesting a label provide their sanctioned therapist to be clear just that they should fund therapy."

The 'Retrograde' singer previously opened up about the period in his career when his mental health spiralled from trying to maintain a "cool" stage persona.

James suffered from social anxiety in the past and wasn't "great to talk to at the time" and put pressure on himself to be the "coolest version" of himself "possible".

Speaking to Zane Lowe on Apple Music in 2021, in observance of World Mental Health Day, James shared: "And so, the chasm between the person that you're presenting as your personality to the public, and the person you really are when the mic is off, and you go home, and you've got to deal with your own problems, becomes grander and grander.

"And it's just like for me, the thing was, the difference between my musical, cool, doing loads of collabs, and producing blah, blah, blah, and doing dub, electronic music, and good reviews, and all that stuff, and me just spiralling ... and actually not being that great to talk to at the time, and not really having anything to say, and just having loads of social anxiety, but then going on stage and just being the coolest version of myself possible.

"And you're rewarded financially for that in a lot of cases. I think it's Pavlovian. It's like the more you get the treat, the more you return to that behaviour. I think the answer for me, was to decide that I was okay with not getting the treat, and that I would decide to stop pretending that I was like, whatever part of me it was that was saying, okay, I need to appear this way to be as perfect as the kids at school thought I wasn't, or I'm going to be cooler than... Whatever."

The singer-songwriter went through a period of doing "the worst things" for his mental health, such as drinking too much alcohol, overeating, and not exercising.

Meanwhile, James has recently partnered with Vault, a new artist-to-fan platform, to offer fans direct access to his music for a monthly subscription of $5.

He also called out platforms like Spotify for taking huge chunks of money from artists' streaming revenues.

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